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      Mauro Vieira reúne-se com ex-embaixador do Brasil na Nicarágua expulso por Ortega

      Breno Dias da Costa foi expulso do país, o que levou o governo Lula a também expulsar a embaixadora da Nicarágua no Brasil

      Breno Dias da Costa e Mauro Vieira (Foto: Reprodução/X/@ItamaratyGovBr)

      247 - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, reuniu-se nesta segunda-feira (12) no Itamaraty com o ex-embaixador do Brasil na Nicarágua Breno Dias da Costa, que foi expulso do país. O gesto levou o governo do presidente Lula (PT) a também expulsar a embaixadora nicaraguense Fulvia Patricia Castro Matu do Brasil.

      "O Ministro Mauro Vieira recebeu, na manhã de hoje, o Embaixador Breno Dias da Costa, que ocupou, até 8/8, o cargo de Embaixador do Brasil na Nicarágua. Na audiência, trataram do estado das relações bilaterais e dos últimos acontecimentos antes de sua partida do posto", publicou o perfil oficial da chancelaria brasileira no X, antigo Twitter.

      A decisão do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, de expulsar o embaixador brasileiro faz parte de uma estratégia para minar qualquer tentativa do governo Lula de mediar o diálogo entre o regime sandinista e a oposição nicaraguense. Oficialmente, a crise é atribuída a um desentendimento relacionado à prisão do bispo católico Rolando José Álvarez, preso pelo governo nicaraguense. No entanto, fontes internas afirmam que a questão vai além do caso do bispo, envolvendo um esforço mais amplo dos sandinistas para congelar as relações com o Brasil.

      O Brasil tem sido visto como um potencial mediador internacional na Nicarágua, o que aparentemente é visto como uma ameaça pelo governo Ortega. Esse temor é amplificado pela postura do governo brasileiro em relação à recente crise na Venezuela, onde Lula oferece resistência para reconhecer a reeleição do presidente Nicolás Maduro. Para Ortega, a presença brasileira até as eleições de 2026 poderia fortalecer a posição do Itamaraty como um garantidor do processo eleitoral nicaraguense, algo que o líder sandinista deseja evitar sem garantias de apoio incondicional.

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