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      Dilma: "Xi Jinping disse que vai fazer" a ferrovia bioceânica entre Brasil e Pacífico

      Presidente do Banco dos BRICS afirma que a China já deu aval político para a obra, considerada estratégica para exportações brasileiras rumo à Ásia

      Dilma Rousseff no Fórum CELAC-China (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco dos BRICS, Dilma Rousseff, revelou, segundo o jornal O Globo, que o presidente da China, Xi Jinping, manifestou apoio formal ao projeto da ferrovia bioceânica, iniciativa que vem sendo discutida há mais de uma década pelos governos brasileiro e chinês. A declaração foi feita durante a estadia de Dilma em Pequim, onde ela acompanhou a agenda oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

      Dilma afirmou que o apoio do líder chinês é decisivo: “Ele [Xi] falou que vai fazer. Ele sabe o que é importante para nós e nós sabemos o que é importante para eles. E quando ele diz que vai acontecer, as coisas acontecem”. A fala sugere que, embora ainda sem cronograma definido, o projeto já conta com sinal político positivo por parte do governo chinês.

      Um projeto de longa data com novo fôlego - A ferrovia bioceânica visa criar um corredor logístico ligando o território brasileiro ao Oceano Pacífico, facilitando o transporte de mercadorias, especialmente grãos e minérios, para países asiáticos com menor custo e tempo de transporte. Um dos principais pontos de chegada seria o Porto de Chancay, no Peru, cuja operação será liderada pela gigante estatal chinesa Cosco, que detém participação majoritária no empreendimento.

      Dilma ressaltou que a China é o parceiro natural para tocar o projeto, destacando tanto a capacidade técnica quanto o interesse estratégico do país asiático. Não há alternativa para sua construção aos chineses, afirmou. Ainda assim, ela evitou estabelecer prazos: segundo a presidente,do NDB o andamento da iniciativa depende das tratativas em curso entre Brasília e Pequim.

      Visita de Lula reforça diálogo com China - Durante sua agem por Pequim, Dilma esteve envolvida diretamente nas negociações entre os dois países. Um dos principais objetivos da visita de Lula foi justamente ampliar o leque de investimentos chineses em infraestrutura no Brasil, setor considerado prioritário pelo atual governo.

      Ao fim da viagem, Brasil e China am um memorando de entendimento voltado à criação de condições para maior articulação entre os programas nacionais de desenvolvimento e a iniciativa chinesa Cinturão e Rota — também conhecida como a nova Rota da Seda. Embora não tenha havido anúncio de medidas concretas para a ferrovia bioceânica, o tema está entre os focos prioritários na área de transportes.

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