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      Colômbia entra na Rota da Seda e aprofunda relações com a China

      Presidente colombiano confirma adesão à iniciativa chinesa durante fórum China-CELAC

      Presidente da Colômbia, Gustavo Petro (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil )
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      247 - Durante sua primeira visita oficial à China como presidente da Colômbia, Gustavo Petro confirmou a adesão do país à Iniciativa do Cinturão e Rota, mais conhecida como Rota da Seda. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) pelo canal Telesur, que acompanha a agenda de Petro em Pequim.

      “Vamos a Rota da Seda. Tanto a América Latina quanto a Colômbia são livres, soberanas e independentes. E as relações que estabelecemos com qualquer povo do mundo, do norte, leste, oeste ou sul, devem ser baseadas em condições de liberdade e igualdade”, afirmou o presidente colombiano durante discurso na capital chinesa.

      Com a decisão, a Colômbia se junta a uma lista crescente de países da América Latina que já participam do ambicioso projeto lançado pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013. A iniciativa busca reforçar os laços econômicos e de infraestrutura entre a Ásia, Europa, África e América Latina, sendo considerada por especialistas uma das principais estratégias de reconfiguração da ordem econômica global. Mais de 150 países já aderiram ao programa, que movimentou mais de US$ 1 trilhão em investimentos em rodovias, ferrovias, portos, energia e telecomunicações.

      Durante sua participação no fórum, Petro apresentou uma proposta de desenvolvimento tecnológico para a Colômbia com base na integração digital. Sua visão inclui conectar o país, por meio de fibra óptica submarina, à Ásia e à Europa. Ele também propôs transformar regiões historicamente marginalizadas, como San Andrés, Buenaventura e Zipaquirá, em polos de produção tecnológica e serviços digitais, com ênfase em empregos relacionados à inteligência artificial.

      "Queremos que os jovens da Colômbia tenham o ao mundo digital, à nova economia e à inteligência artificial. Isso exige uma transformação da nossa infraestrutura e uma nova lógica de integração com o mundo", defendeu Petro.

      Além da cooperação com a China, o presidente colombiano também enfatizou a importância de fortalecer a integração regional. Citou especificamente a necessidade de interligar tecnologicamente a Colômbia com países vizinhos como Venezuela, Panamá e Equador. “Precisamos unir-nos pela fibra óptica, pela produção limpa e pela paz compartilhada”, ressaltou.

      A visita de Petro à China, que vai até o próximo sábado (17), inclui uma reunião bilateral com o presidente Xi Jinping e uma série de encontros com ministros da Fazenda e representantes diplomáticos dos dois países e a participação na cúpula oficial entre a China e a CELAC, bloco regional cuja presidência pro tempore está atualmente sob responsabilidade da Colômbia.

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