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      Boric sai em defesa de Gonzalez e Corina e sugere que Maduro fraudou as eleições

      Presidente chileno qualificou de "perseguição" as acusações de incitação ao golpe

      Gabriel Boric (Foto: Reprodução)

      247 - O presidente do Chile, Gabriel Boric, saiu em defesa da líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, e do autoproclamado presidente Edmundo Gonzalez, após autoridades em Caracas determinarem investigações criminais contra ambos por incitação a golpe de Estado. 

      O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, disse nesta segunda-feira (5) que abriu uma investigação criminal contra os líderes da oposição María Corina Machado e Edmundo González por "incitar policiais e autoridades militares a desobedecerem às leis", após Gonzalez se autoproclamar presidente e pregar um motim contra o governo de Nicolás Maduro.

      Boric ainda sugeriu que a "vontade democraticamente expressa" do povo venezuelano é desrespeitada pelo "regime" de Maduro, enquanto as atas eleitorais que permitirão a verificação do resultado ainda não foram disponibilizadas. 

      “Agora o regime de Maduro anuncia uma perseguição criminal contra González e Machado, enquanto reprimem o seu próprio povo que exige respeito pela sua vontade democraticamente expressa", disse Boric em sua conta no X nesta terça-feira (6). 

      A postagem foi repreendida duramente pela chancelaria venezuelana: "Não, Sr. Boric! Esse é o seu governo que se ajoelha diante dos excessos da extrema direita e do fascismo, aqui temos um Estado forte e um sistema de justiça que protege o povo e não o persegue, como acontece no seu país, onde ser de esquerda é muito perigoso. Quem convoca um Golpe de Estado, como Pinochet, será investigado e julgado em nosso país. Se você se rendeu e cedeu a esta prática, o problema é seu. Não nos envolva em seus fracassos ideológicos e democráticos", respondeu o chanceler venezuelano, Yvan Gil, na rede social. 

      A eleição presidencial na Venezuela foi realizada em 28 de julho, e o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro como vencedor. No dia seguinte, protestos ocorreram no país por aqueles que discordavam dos resultados da eleição; confrontos violentos entre forças de segurança e manifestantes ocorreram em Caracas e outras cidades, resultando na detenção de mais de 2.000 pessoas. 

      Washington, sem esperar pelos resultados da contagem dos votos e posterior auditoria, pediu à comunidade internacional que reconhecesse Edmundo Gonzalez como o vencedor da eleição presidencial na Venezuela. Legisladores dos EUA e da UE, responsáveis por relações internacionais, ameaçaram na última sexta-feira responsabilizar Maduro se ele não renunciar voluntariamente como chefe de Estado, classificando os resultados como fabricados.

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