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      Alexandre Silveira defende integração energética do Cone Sul e destaca potencial do gás argentino de Vaca Muerta

      Ministro afirma que importação de gás é estratégica para a reindustrialização do Brasil e aponta o Rio Grande do Sul como porta de entrada do insumo

      Brasília (DF) - 15/08/2023 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)
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      247 - Durante o seminário “Desafios e Soluções para Integração Gasífera Regional”, realizado nesta quinta-feira (22/5), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reafirmou o compromisso do governo brasileiro com a integração energética entre os países do Cone Sul. Com foco na ampliação das importações de gás natural da Argentina, o ministro destacou que a cooperação regional é estratégica para a reindustrialização do Brasil e para a construção de uma nova economia verde.

      O evento reuniu autoridades energéticas do Brasil, Argentina, Paraguai e representantes da Organização Latino-Americana de Energia (OLADE), refletindo o esforço conjunto para fortalecer os laços energéticos na região.

      Silveira apontou o gás natural como peça fundamental para a transição energética e reiterou a importância da fonte como insumo para estimular a produção industrial, o agronegócio e o setor de transportes. Segundo ele, o presidente Lula tem priorizado a reindustrialização do país com base em energia mais barata e limpa.

      “A integração com a Argentina é peça-chave nessa estratégia. Vemos com grande otimismo, por exemplo, o potencial do gás de Vaca Muerta, na Argentina, cujos primeiros volumes já cruzaram a nossa fronteira. É um marco que celebramos”, declarou o ministro.

      O campo de Vaca Muerta, uma das maiores reservas de gás não convencional do mundo, foi destacado como uma oportunidade concreta para expandir o fornecimento ao mercado brasileiro. Silveira reforçou que o grupo de trabalho bilateral Brasil-Argentina está empenhado em encontrar soluções para garantir um fluxo crescente e competitivo do insumo.

      Entre os desafios, o ministro cobrou avanços na liberalização dos preços de exportação pela Argentina, além da superação de entraves regulatórios e operacionais nas tarifas de transporte, tanto na Argentina quanto na Bolívia.

      “Com a livre negociação de preços entre produtores argentinos e consumidores brasileiros, o mercado pode decolar no curto prazo”, afirmou Silveira.

      A meta estabelecida pelo governo brasileiro é importar até 30 milhões de metros cúbicos diários de gás argentino até 2030, apoiada pela capacidade produtiva de Vaca Muerta e pela forte demanda da indústria nacional. Neste cenário, o estado do Rio Grande do Sul tem papel estratégico como principal porta de entrada do gás, especialmente com o projeto de conclusão do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, considerado vital para viabilizar os investimentos.

      O ministro também chamou atenção para a necessidade de reduzir as tarifas internas de transporte e distribuição no Brasil, como forma de assegurar que o gás importado chegue ao consumidor final a preços íveis.

      “De nada adianta trazer gás barato da Argentina ou da Bolívia se ele volta a se encarecer ao entrar no país”, alertou Silveira, destacando a importância de uma ação coordenada com o governo gaúcho e o setor privado.

      Outro ponto abordado foi o papel da Petrobras no processo de democratização do o ao gás natural. Silveira cobrou a revisão das tarifas e das regras de o à infraestrutura de escoamento e processamento do insumo.“Estamos edificando um país e um continente com energia limpa, justiça social e vida digna para todos”, concluiu.

      Além de Silveira, participaram do seminário o secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes; a secretária de Energia da Argentina, María Tettamanti; o vice-ministro de Minas e Energia do Paraguai, Maurício Bejarano; e o secretário-executivo da OLADE, Andrés Rebolledo Smitmans. 

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