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      Produtores do RS se reúnem com governo para discutir cancelamento do leilão de arroz importado

      Primeiro leilão foi cancelado no dia 11 de junho, após suspeitas de fraude e da incapacidade das empresas vencedoras de atenderem a demanda prevista

      Brasil vai importar arroz para segurar preço (Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil )

      247 - Produtores de arroz do Rio Grande do Sul se reunirão nesta quarta-feira (19) com representantes do governo federal na tentativa de impedir a realização de um novo leilão de arroz importado. Segundo a CNN Brasil, o encontro, previsto para às 15h na sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), contará com a presença dos ministros Carlos Favaro (Agricultura) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além de Edegar Pretto, presidente da Conab. O primeiro leilão foi cancelado no dia 11 de junho, após suspeitas de fraude e da incapacidade das empresas vencedoras de atenderem a demanda prevista.

      Representando os produtores estarão membros da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), do Instituto Rio Grandense do Arroz e da Câmara Setorial do Arroz. Eles pretendem apresentar uma série de argumentos contra o leilão, incluindo balanços de oferta e demanda que mostram um estoque final de arroz maior do que o inicial e estudos que indicam que a Conab subestima as importações e superestima as exportações e o consumo.

      Os produtores destacam que a produção brasileira de arroz em 2024 atingiu 10,49 milhões de toneladas, um aumento de 4,6% em relação ao ano anterior, mesmo considerando as perdas ocasionadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Esses dados, segundo eles, são baseados em levantamentos da própria Conab.

      Aina conforme a reportagem, outro ponto levantado pelos produtores é o aumento de 1,47% no preço do arroz ao consumidor, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), após as enchentes. Eles argumentam que outros produtos, como batata-inglesa, cebola e cenoura, tiveram aumentos de preços ainda mais significativos (20,61%, 7,94% e 6,05%, respectivamente), sem que o governo tenha decidido pela importação desses itens.

      Além disso, os ruralistas alertam que o arroz que o governo pretende importar é cultivado com defensivos agrícolas proibidos no Brasil. Um estudo aponta que a produção de arroz na Ásia utiliza 39 produtos vetados no país, o que poderia representar um risco à saúde e ao meio ambiente.

      O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, declarou que o governo está “elaborando o edital do novo leilão" e que a reunião com os produtores ocorre porque "eles querem conversar".

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